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No Caminho de Emaús

No caminho de Emaús,  Esperança posta no chão,  vimos Cristo numa cruz,  ao terceiro dia não.. Foram tantos os milagres e palavras de amor acolhia a todo pecador, sua voz acalmava os mares e curava a nossa dor em carne o criador.... No caminho nos surgiu, um estranho viajor sem saber se nos ouviu perguntou... qual tristeza, qual a lacrima, qual dor... com os olhos razos dagua, coracao se apertou a fé ja não vale nada, mataram cristo senhor, num madeiro nosso sonho terminou... QU
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Sorriso Solto

 Um sorriso solto, daqueles inocentes, que a gente quando percebe já está sorrindo e a vontade é de não parar, aqueles que aliviam o peso de todo um dia, um segundo breve de relaxamento que se permite sem planejar, um sorriso bobo, por alguma ingenuidade e até alguma idiotice que sem gatilho a memória traz, um sorriso silencioso, que a afeição do rosto por inteiro se contrai,  ...de repuxar os lábios, arquear os olhos e enrugar as bochechas, um sorriso sincero, despretensioso, com o peso do dia, tem tanto... tanto poder. Tem alivio, tem descanso e até, sem saber, tem esperança, um otimismo presente, sem alarde, sem precisar ser explicado. As vezes a alma pede e a vida trás, como uma amostra, pequena, passageira, mas necessária de calmaria, porque as vezes a mente aquece e o corpo não consegue entender e responder e chega à beira de se exaurir, as vezes a gente finge que tudo vai bem, sem saber quando enfim o bem vai chegar e nessas vezes faz catarse, seja no corpo ou na mente, mas grit

Fome de Vida

Hoje não quero expor meus resultados financeiros, a rotina do trabalho, dos exercícios, as novas compras, as últimas festas, a superfície, o pífio, a parte ególatra e ébria, de caráter frágil e insubsistente, de vaidade torpe e efêmera, vanitas! Mas com fome de vida, gostaria de me ocupar e de expor o que está afã, do que é profuso, perene, indelével, ter o elucubrar da existência, do equilíbrio, do que ausenta a angustia, do que supera as ilusões, do que trata sem excessos, que não é extremo, não é medíocre, que tem raiz, que é intrinsecamente humano e substancial! Mas “o que faço não o aprovo; pois o que quero não faço, e o que aborreço faço”. O que me ocupa o tempo e objeta o espírito é vanitas! Os medos suplantaram os sonhos, a pressa pausou a vida, a ordem é um padrão inconsistente, pequeno, sedutor, mirrado, o caos antagoniza a morbidez dos dias e viver se torna cada vez mais um esvaziar de alma e brilho. Mirar na luz da esperança, o apego fim das forças que restam é o caminha

Oro

Nem sempre me ajoelho, aliás, quase nunca... Minha reverência é  interna e fora do corpo, pois sempre minha alma está próstata. Meu coração é inquieto e meus pensamentos agitados, tenho ansiedade nas veias e o movimento me ajuda a colocar ordem na confusão e assim minha oração se faz sincera. Não tem hora, nem lugar, não importa o clima, o barulho, o ambiente, a roupa, o sapato, o movimento... é continua, fluída, direta, espontânea, natural. Minha oração é minha. Nem sempre para mim, nem sempre para os meus, mas sempre minha. É terra sagrada, onde ninguém pode ir, entro de pés descalços, sem armaduras, de cara limpa e alma nua. É meu exercício de sanidade, de lucidez. Não oro porque o Eterno queira ou precise, não oro para ter a proteção dos anjos. Oro porque preciso me ouvir falar com o Eterno. Oro porque preciso me ouvir confessar, oro porque preciso ME ouvir, mesmo quando não com palavras, mesmo quando a oração são lágrimas, ou silencio, um pensamento curto ou longas horas d

Minha menina

Por traz desta nuvem cheia de raios Existe um olhar Cheio de lágrimas Sorriso maduro, um céu de veludo O sol se põe a descansar E minha menina vem dançar Na chuva Vai que o mundo é Teu Gira sem se preocupar As águas que caem Lhe molham o rosto E levam as lágrimas Por traz dessa esfera Menina tão bela Existe um coração a palpitar Se lança no escuro, não se sabe o rumo Tem medo, precisa se arriscar Minha menina Sozinha Vai que teu segredo é meu Vai que eu fico a te esperar As águas que caem Levam teus passos Mas não levam o meu olhar Os passos são dela A vida que espera Minha menina vai buscar Não olha o passado, não vê nada errado Há dores que tem que carregar Minha menina Partiu Vai que teu sorriso é meu Vai te espero se voltar As águas que caem Molham teu corpo Levam minhas lágrimas.

Meu Ponto e Vírgula;

Já sofreu depressão? Já teve pensamento suicida? Bom, eu já. Talvez você pense que isso é coisa de gente fraca, gente pequena, gente sem Deus, aí que se engana meu amigo, essa gente pensa muito mais profundo que você, elabora questões muito mais complexas do que sua inteligência consegue entender.         A própria Bíblia mostra que somos governados por nosso coração e o que governa nosso coração governará a nossa vida (Mt 6:21; Mt 15:19; Sl 141:4). A forma como nos relacionamos com as pessoas e as situações é um reflexo do que governa nosso coração, como por exemplo a negação de Pedro, mesmo sabendo o que era certo a se fazer, negou a Cristo por medo da morte. Nossas ações e emoções, são da forma que interpretamos a realidade, Pedro interpretou que os homens, naquele momento, eram maiores que Jesus e que estaria em risco falando a verdade sobre o Cristo, embora Jesus havia lhe ensinado a não temer os que matam o corpo (Mt. 10: 16-33).        Ainda em textos bíblicos, nos deparam

Gente que se perde

   Gente que se perde por distancia, gente que se perde por ir dormir pra sempre, gente que se perde por desapego, gente que se perde sem se querer perder. No fato não se perde ninguém porque ninguém nos pertence, no sentimento se perde sim... E fica a impressão mais cortante na alma, fica a marca da cicatriz mais dolorida e corrosiva, a que vira carência, fica a lembrança de um adeus e o desejo de reencontro, faz a gente produzir lágrimas, transforma os olhos em fontes torrenciais, transforma a mente em armazém de saudade. Solução? Não há, porque não é um problema, é angustia, é martírio, mas não é controlável. Nos construímos com parte que pegamos dos outros e deixando partes de nós nos lugares em que passamos, perder ou ver/deixar alguém ir, é desprender parte da alma e coração e ficar apenas com o corpo, um corpo que chama outra vez as sensações que sentira com o outro corpo que se foi, uma mente que se sente incompleta e uma alma com um buraco do tamanho da saudade. Tudo é si

Minha Pasárgada

Toma-me o tempo, meus passos leves, bruma espumas de cachoeira, escuto a natureza cantar pra mim. Volto descalço, com os pés molhados, sinto um chão rochoso a beira da cachoeira, terra molhada com grama e musgo, depois piso areia, enfim folhas secas, o caminho distante é poesia. Distancia também é beleza.  A cálida noite chega suave e a lua me beija, traz um manto frio que cobre o rio de névoa, marrecos e gansos a passarem para algum lugar de abrigo, tudo é poema. Faço uma fogueira e abraço o violão, a companhia as vezes vinha, as vezes não. A noite não tem tempo, não tem hora nem limite, termina com a luz do horizonte       O sol quando acende anuncia coisas novas, mundo novo, o mesmo mundo de um novo dia. A manhã tem um sabor singular. Minha filosofia insiste em dizer que vida é movimento,  uma dança. O som das aguas correndo soa como uma valsa e um canto que diz "não há pressa".       Sempre há uma nova canção. As tardes são recheadas de liberdade. Cabem cansaços

Sentir é a Potência, Pensar é o Ato

Crianças Geopolíticas assistindo o nascimento do Novo Homem - Salvador Dali Este quadro de Salvador Dali, do qual sou um grande fã, foi feito em plena Segunda Grande Guerra, onde imaginou-se que após a Guerra surgiria um novo mundo e com este mundo um novo homem, é otimista. Se observa que a pessoa já nasce adulta, a criança que assiste fica assutada e a mulher que aponta para o nascimento e ao mesmo tempo esquelética e musculosa, numa expressão de visão de uma ameaça e espanto, não de alegria. O ovo é o próprio mundo, isso é claro, o ovo quando inda na galinha tem a casca mole, só enrijecesse após contato com o ar, o ovo pela fertilidade em si, e nota-se o derretimento dos continentes, bom, que cada um construa sua análise, pra mim, por mais que tenha sua expressão claro, a Arte e o Belo sempre vai ter algo subjetivo.

Partes de Mim

Parte de mim se esconde Outra parte grita Parte de mim fica Outra parte foge Parte de mim mata A outra morre Parte de mim quer A outra rouba Parte de mim ama A outra engana Nas partes de mim me perco No total não sei Porque parte de mim vence A outra sucumbe Parte de mim quer que o mundo a conheça A outra se esconde por baixo do ego Parte de mim bebe A outra exala Parte de mim vive A outra sobrevive Parte de mim chama A outra canta As duas partes se encontram As duas são uma E uma são duas Porque parte de mim sabe A outra ignora Parte de mim quer Outra não sabe Parte de mim mente A outra entende Parte de mim dúvida A outra acredita Porque a parte em mim não cética Milagrifica a parte atéia Uma parte em mim é profusa A outra confusa De forma que nenhuma parte dorme Não há sono neste enredo Porque as partes são uma E uma são duas Parte de mim é epifania A outra é percepção Parte de