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Mostrando postagens de setembro, 2012

Minha Pasárgada

Toma-me o tempo, meus passos leves, bruma espumas de cachoeira, escuto a natureza cantar pra mim. Volto descalço, com os pés molhados, sinto um chão rochoso a beira da cachoeira, terra molhada com grama e musgo, depois piso areia, enfim folhas secas, o caminho distante é poesia. Distancia também é beleza.  A cálida noite chega suave e a lua me beija, traz um manto frio que cobre o rio de névoa, marrecos e gansos a passarem para algum lugar de abrigo, tudo é poema. Faço uma fogueira e abraço o violão, a companhia as vezes vinha, as vezes não. A noite não tem tempo, não tem hora nem limite, termina com a luz do horizonte       O sol quando acende anuncia coisas novas, mundo novo, o mesmo mundo de um novo dia. A manhã tem um sabor singular. Minha filosofia insiste em dizer que vida é movimento,  uma dança. O som das aguas correndo soa como uma valsa e um canto que diz "não há pressa".       Sempre há uma nova canção. As tardes são recheadas de liberdade. Cabem cansaços

Sentir é a Potência, Pensar é o Ato

Crianças Geopolíticas assistindo o nascimento do Novo Homem - Salvador Dali Este quadro de Salvador Dali, do qual sou um grande fã, foi feito em plena Segunda Grande Guerra, onde imaginou-se que após a Guerra surgiria um novo mundo e com este mundo um novo homem, é otimista. Se observa que a pessoa já nasce adulta, a criança que assiste fica assutada e a mulher que aponta para o nascimento e ao mesmo tempo esquelética e musculosa, numa expressão de visão de uma ameaça e espanto, não de alegria. O ovo é o próprio mundo, isso é claro, o ovo quando inda na galinha tem a casca mole, só enrijecesse após contato com o ar, o ovo pela fertilidade em si, e nota-se o derretimento dos continentes, bom, que cada um construa sua análise, pra mim, por mais que tenha sua expressão claro, a Arte e o Belo sempre vai ter algo subjetivo.