Gente que se perde por distancia, gente que se perde por ir dormir pra sempre, gente que se perde por desapego, gente que se perde sem se querer perder. No fato não se perde ninguém porque ninguém nos pertence, no sentimento se perde sim... E fica a impressão mais cortante na alma, fica a marca da cicatriz mais dolorida e corrosiva, a que vira carência, fica a lembrança de um adeus e o desejo de reencontro, faz a gente produzir lágrimas, transforma os olhos em fontes torrenciais, transforma a mente em armazém de saudade. Solução? Não há, porque não é um problema, é angustia, é martírio, mas não é controlável. Nos construímos com parte que pegamos dos outros e deixando partes de nós nos lugares em que passamos, perder ou ver/deixar alguém ir, é desprender parte da alma e coração e ficar apenas com o corpo, um corpo que chama outra vez as sensações que sentira com o outro corpo que se foi, uma mente que se sente incompleta e uma alma com um buraco do tamanho da saudade.
Tudo é silencio e o sentido de todas as coisas é apenas distração, o trabalho é distração, as responsabilidades são distrações, os prazeres não são mais prazerosos, são apenas distrações, porque o que realmente importa é a saudade, o resto é silencio, o resto é dissabor. Toda poesia que a gente canta e vive se tornam banalidade, nada mais se equipara ou é grande o suficiente para produzir o mesmo sorriso que se construía ao lado de quem se foi. Um coração consciente tenta ensinar a seguinte lição: A vida continua, como se fosse apenas uma necessidade biologia de sobreviver, entretanto o mesmo coração se pega nas brechas do tempo mergulhado no que se pode dizer ser um abscesso de lembranças, quem sabe a infecção da alma. Talvez seja essa a nossa maior patologia, gostar sem controle, não medir o tamanho do afeto, amar quem não pode mais sentir esse amor. Ah quem me dera escrever aqui, absolutamente respaldado pela esperança e em acordo com o destino que o que fazer é continuar amando do mesmo tamanho e força, que aquele que se foi será um dia encontrado novamente, pode ser que sim... Mas há aqueles que dormem e fica a encargo de nossa fé acreditar em um novo encontro e há aqueles que mesmo acordados não vão voltar à nós, o que cabe é exatamente a lição do coração, é este o tratamento: A vida continua.
Cura? É um abscesso sem cura, mas que podemos evitar seu agravamento, agregar ao coração novas pessoas, correndo o risco de que toda a dor se repita em novas partidas, mas disso é feito a vida: encontros e desencontros. Nessa estrada vamos perder muitos, muitos preciosos, que quando se forem levarão parte de nós, mas também vamos ganhar outros, outros não substituem, mas criam espaços novos no corpo, alma e coração.
Tudo é silencio e o sentido de todas as coisas é apenas distração, o trabalho é distração, as responsabilidades são distrações, os prazeres não são mais prazerosos, são apenas distrações, porque o que realmente importa é a saudade, o resto é silencio, o resto é dissabor. Toda poesia que a gente canta e vive se tornam banalidade, nada mais se equipara ou é grande o suficiente para produzir o mesmo sorriso que se construía ao lado de quem se foi. Um coração consciente tenta ensinar a seguinte lição: A vida continua, como se fosse apenas uma necessidade biologia de sobreviver, entretanto o mesmo coração se pega nas brechas do tempo mergulhado no que se pode dizer ser um abscesso de lembranças, quem sabe a infecção da alma. Talvez seja essa a nossa maior patologia, gostar sem controle, não medir o tamanho do afeto, amar quem não pode mais sentir esse amor. Ah quem me dera escrever aqui, absolutamente respaldado pela esperança e em acordo com o destino que o que fazer é continuar amando do mesmo tamanho e força, que aquele que se foi será um dia encontrado novamente, pode ser que sim... Mas há aqueles que dormem e fica a encargo de nossa fé acreditar em um novo encontro e há aqueles que mesmo acordados não vão voltar à nós, o que cabe é exatamente a lição do coração, é este o tratamento: A vida continua.
Cura? É um abscesso sem cura, mas que podemos evitar seu agravamento, agregar ao coração novas pessoas, correndo o risco de que toda a dor se repita em novas partidas, mas disso é feito a vida: encontros e desencontros. Nessa estrada vamos perder muitos, muitos preciosos, que quando se forem levarão parte de nós, mas também vamos ganhar outros, outros não substituem, mas criam espaços novos no corpo, alma e coração.
Se que se perde acaba se encontrando, quando viaja para dentro de si.
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