Nas metáforas da vida a que me cabe é ser um rio, sendo eu este rio caudaloso, as vezes turvo, as vezes insipido, cristalino como a pura alma de uma criança ou como alva neve que cobre os montes Chilenos Um rio que as vezes se suja, se mancha com todo esse barro que chamamos de pecado, mas mesmo que a superfície indique doença é apenas um estado de transtorno, pois em meu profundo continua a bela essência. Rio que transborda quando alimentado por águas filtradas pelo céu, momento em que minha força invade outros pessoas, onde minha alegria racional é confundida com euforia descontrolada, mas que com o tempo da seca se torna triste e escasso, isso é quando tenho saudade. Rio cuja as margens portam frondosas árvores, que são pessoas que se achegam pra aprender, quais são bem alimentadas para que possam traduzir todo alimento em frutos. Sendo eu, sendo rio, sigo, pois o que não muda deixa de existir e não é estático este e nem estático sou, ...
Onde todos somos clones e originais