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O todo do Evangelho.



Eu que já passei por transições radicais dentro da religião onde estive em momentos de inteiro fanatismo, depois, contraditoriamente, no agnosticismo, revolta e ateísmo, hoje tenho a consciência da Divindade de Cristo em sua totalidade e em sua síntese PURA E SIMPLES, já vivo o equilíbrio que o Evangelho de Jesus proporciona. Vivendo as metamorfoses da vida um conceito que dificilmente se altera é o fé, por medo, receio ou a falta de interesse em entender melhor, entretanto como na ideia de Tomás de Aquino, acredito que tudo passa por desenvolvimento onde nada é pleno enquanto vida, devir, tudo se transforma, digo isso em referência a maturidade em todos os aspectos e impactos, inclusive no campo da crença, como na teoria de Hegel de “suspender” (negar a realidade atual, conservar alguma coisa de essencial dessa realidade e alcançar um nível maior), isso tudo exige de nós um conhecimento que leve a um entendimento melhor do que foi e é a vida/mensagem de Cristo.
Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, necessariamente nesta ordem, criaram suas teorias para explicar o que é e como encontrar-se com a verdade, Sócrates trabalhando o que viu na visita ao oraculo “Conheça-te a te mesmo”, Platão com seu “Mundo das idéias”, Aristóteles com sua teoria da dedução, que mediante o intelecto se há o início das experiências. Todas muito coerentes e persuasivas, mas distantes de uma conclusão plena, eu sempre acreditei na epifania. Hegel defini que a verdade é o todo, é indiscutível a veracidade deste fato. A verdade é o todo. A visão de qualquer parte fragmentada, te leva a deduções exageradas de partes e te distancia ainda mais do todo como verdade. Jesus é Cristo em sua totalidade, não parcelado. Muitos ouvimos, vemos e entendemos muitas das ações de Cristo isoladas, mensagens separadas, o que nos distancia do todo, já que tudo na vida de Cristo é aponta pra mensagem central. Logo se ignoramos os processos de Sua vida e darmos ênfase apenas no resultado, em seu estante final, ignoramos a mensagem e na verdade não conhecemos nada dEle.
Em análise da vida de Cristo enxergamos com clareza, se compreendemos sua divindade real e sadia como Deus, que Ele é a própria verdade e filosofando diz que se conhecermos a verdade Ela/Ele nos libertará (João 8:38), se entendemos a verdade como um todo, e Cristo como verdade, seremos libertos da ignorância
Jesus é o invólucro do todo, por exemplo na frase “as raposas têm covis, as aves seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar sua cabeça” (Mateus 8:20), as raposas são os Fariseus em suas câmaras, as aves os Sacerdotes em seus magnânimos templos, mas a cabeça tem corpo, Cristo é a cabeça, mas adverte que o entendimento dessa revelação é dada somente pela fé. Portanto, na revelação, do Espírito dEle em nós, a consciência de fluidificação onde há a compreensão de que o homem, em sua razão e forma, sempre muda sua realidade, Cristo deve fluir, na presença de que enquanto mudamos e crescemos em partes e em todo, Ele continua o mesmo total desde o princípio. Cristo Vivo, Jesus Governo, Cristo Deus, Jesus Filho. Todo em todas as partes. 

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