Os conceitos, os
preceitos, as conclusões, até mesmo as dúvidas, o signo, o tipo sanguíneo, a
cultura, o idioma, o dinheiro, todas as mídias, o clima, o próprio nome, a
família ou falta dela, a sociedade, enfim... nós formamos a sociedade que nos
forma.
A consciência
tem seu núcleo e externos, é muito superficial definir e ser definido por
aspectos que te preenchem quando na verdade a sua essência é o que em menor
quantidade tem de original em você. Os paradigmas antigos da “massa social” vêm
em declínio depois de algum tempo, na decorrência de fatos que tiveram uma influência
global. As regras mudam, mas nunca deixam de existir, limites que subsistem por
causa das divergentes formas de pensar e agir de uma parte da massa, por
exemplo, não havia leis para os homens primitivos, eles matavam de acordo com a
necessidade da ocasião, os homens modernos matam por ganância, psicose e
vingança, então os homens modernos criam leis para punir o próprio homem moderno.
Saber separar o que é
extinto, o que é influência e o que é original é o que queremos. Agir de forma
inconsciente seria, talvez, a maior expressão peculiar de alguém, mas
infelizmente nosso inconsciente, a parte mais inteligente, não tem muito espaço
em nossa vida consciente.
Ser ponderado,
raivoso, racional ou emotivo serão características próprias ou derivadas do seu
tipo sanguíneo ou alguma outra coisa? É quase a sensação de viver anos e no
clímax da sua vida descobrir que grandes cosias que aconteceram e que fez não
foi por sua capacidade original, mas por sua capacidade de “clonagem natural”,
onde todos seus atos decorrem de uma influência, da criação dos outros, na
teoria que somos simples sombras da sociedade que formamos, perdemos o controle
e precisamos recuperá-lo.
Quais de nós
somos clones e quais de nós somos originais? Na nossa inconstância de
pensamentos, fazes, já fomos, somos e seremos os dois. Descobrir se dá pra
misturar as duas coisas ao mesmo tempo é nosso desafio diário. Também não dá
pra distinguir qual ser, é melhor do que o outro, tudo depende da personalidade
que já foi formada.
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Sem contemplação, o interessante é a participa-ação, Comente bem