Hoje não vou efetivar meu vicio
Me privei da ultima dose de sexo
Me deleitei nessa dose de Whisky
Passos rodam o quarto escuro
A luz me queima a moral
Hoje resolvi me atordoar
Em não me fazer o rotineiro
Comum nas minhas ações
Ações que me afastavam de mim
Me trazem perto do abismo, meu algoz
Hoje resolvi voltar as minhas inspirações
Me doer e martirizar nas vontades recalcadas
Aquelas que não foram realizadas
Mas que anseio agora por cumprir
Que necessito pra cessar o lamento (por um momento)
Deixar o ímpeto da carne sumir
Hoje resolvi me achar
Encontrar o EU perdido no turbilhão de pensamentos nebulosos
Resgatar o EU menino, com desejos de poesia
E até aproveitaria melhor minha boemia
Porque menino sabe amar e quem ama sabe como beber
Hoje resolvi negar o ódio
Dizer ao ego que posso ser de novo, again, do jeito que era e ser melhor
Renascer o amor infindo entendendo que renasce
Se renasce não era infindo porque se findou pra renascer e mesmo assim sendo infindo
E que se não cuidado some outra vez
Hoje resolvi me ver
Olhar no espelho e deixar entrar pelos olhos, que são a janela da alma
A imagem de eu, sendo eu, a máscara de mim
Que me entendo me torno eu, ser eu sendo eu no momento meu
Mirando de fora, olhando de dentro e voltando pra mim a essência do que sou
...
retisencias porque mesmo depois de morto eu não tenho fim, embora disse Fernando Pessoa:
Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples.Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.
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Sem contemplação, o interessante é a participa-ação, Comente bem